segunda-feira, 15 de junho de 2015

VOCÊ TEM A VIDA ETERNA?


A Bíblia apresenta um caminho claro para a vida eterna. Primeiramente, temos que reconhecer que temos pecado contra Deus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Todos nós temos feito coisas que desagradam a Deus, que nos fazem merecedores de castigo. Já que todos os nossos pecados, no final das contas, são contra o Deus eterno, somente um castigo eterno é suficiente. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Porém, Jesus Cristo, o santo (1 Pedro 2:22), eterno Filho de Deus, tornou-se homem (João 1:1,14) e morreu para pagar nossos pecados. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Jesus Cristo morreu na cruz (João 19:31-42), tomando sobre si o castigo que nós merecemos (2 Coríntios 5:21). Três dias depois ele ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15:1-4), provando Sua vitória sobre o pecado e a morte. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórida, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1:3).

Pela fé, temos que fugir do pecado e olhar para Cristo para salvação (Atos 3:19). Se colocarmos nossa fé nele, confiando na Sua morte na cruz para pagar nossos pecados, seremos perdoados e a nós é prometida vida eterna no céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Fé absoluta no sacrifício de Cristo na cruz é o único caminho para a vida eterna! “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Se você quer aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, aqui está uma simples oração que você pode usar. Lembre-se que dizer esta oração como qualquer outra não irá salvá-lo. Somente crendo em Cristo você pode ser salvo. Esta oração é uma simples maneira de expressar a Deus sua fé nele e agradecer a Ele por ter providenciado sua salvação. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço ser castigado. Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que por minha fé nele eu possa ser perdoado. Eu abandono meu pecado e coloco minha confiança em Ti para minha salvação. Obrigado por Sua maravilhosa graça e perdão — o presente da vida eterna! Amém!”

GRAÇA E PAZ! 

sábado, 13 de junho de 2015

CRISTÃOS TEM BÊNÇÃOS PELAS OFERTAS E NÃO PELOS DÍZIMOS! - 2

  

O  MEDO  DA  DERROTA

Muitos sofrem com medo de não conseguir o que precisam, e até de perder o que já conseguiram. O medo não é outra coisa senão a transgressão da fé.

O medo significa: perder a confiança nas promessas de Deus. E essa falta de confiança produz ansiedade, insegurança, e acaba bloqueando o fluir das bênçãos de Deus nas suas vidas.


Veja o que diz Jesus, concernente aos que têm medo de não conseguir o que necessitam:

25 Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer e pelo que haveis de beber, nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido?

26 Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e o vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

27 E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?

28 E, quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham nem fiam;

29 E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?

31 Não andeis pois inquietos, dizendo: que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestimos?

32 Porque todas estas coisas os gentios procuram. De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;

33 Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6. 25-33).



Em primeiro lugar, devemos examinar se estamos realmente de acordo com a vontade de Deus, declarada por Jesus no texto acima, ou seja, se estamos empenhados na busca do Reino de Deus e na realização da Sua justiça.
Depois de constatadas estas duas virtudes nas nossas vidas, devemos, sobretudo, confiar que Deus contempla os nossos passos, que conhece o nosso deitar, o nosso levantar, e inclusive, todas as nossas necessidades, e que todas estas coisas que precisamos nos serão acrescentadas.

Devemos crer na constante presença de Deus na nossa vida e no Seu poder de suprir todas as nossas necessidades; pois está escrito: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos” (Ag 2. 8).

É necessário que confiemos na Onisciência, Onipresença e Onipotência de Deus. O salmista Davi, inspirado nesta confiança, declarou: “O Senhor é meu pastor; nada me faltará” (Sl 23. 1).
 O apóstolo Paulo, pela mesma inspiração, afirmou: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4. 13). Aquele que teme não está na fé.



 O  OBJETIVO  DE  CONTRIBUIÇÃO

Mesmo contendo nas Escrituras Sagradas grandes e gloriosas promessas de bênçãos para o contribuinte, o nosso principal objetivo não deve ser de receber, mas de ajudar.
 O retorno financeiro não é o principal. Sobretudo, temos que priorizar a justiça e o amor. Pois está escrito: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6. 33).

A orientação do versículo acima é para que o nosso objetivo final não seja o retorno financeiro, mas sim, de suprir as necessidades da obra de Deus.

Aliás, em termos de recompensa, acima da financeira, temos a Eterna (a coroa da justiça) que é a melhor recompensa. Porque o que recebemos em bens materiais, só podemos desfrutar durante este tempo exíguo em que vivemos na carne, mas o que recebemos para depois da ressurreição, permanecerá eternamente conosco.
 E muitas recompensas por sinal, não se recebem aqui, mas na eternidade.

Quanto à recompensa eterna, temos um glorioso exemplo narrado pelo Evangelista Lucas no capítulo 14, do versículo 12 ao 14, quando  Jesus, ao instruir o povo a que convidasse os pobres e demais necessitados quando oferecesse um jantar ou uma ceia, citou a recompensa eterna, dizendo:
“Eles não tem com que te recompensar, mas recompensado te será na ressurreição dos justos”.

Paulo, cheio de sabedoria espiritual e visando a glória da recompensa eterna, declarou:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, e guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia” (II Tm 4. 7-8).



A  IMPORTÂNCIA  DA  CONTRIBUIÇÃO

A contribuição financeira, dada e aplicada de maneira correta, produz efeitos tão agradáveis a Deus, de forma a ser registrada em Memória Divina. Em Atos dos Apóstolos, capítulo 10, versículos 1 ao 4, encontra-se um relato do anjo de Deus dirigido à Cornélio, dizendo:
“As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus”.

Aliás, em todas as áreas da obra de Deus que esta contribuição for devidamente aplicada, produzirá efeitos espirituais, seja para custear obreiros integrados na obra, para construção de casas dedicadas a obra de Deus, etc. e, inclusive, quando investida na Assistência Social, pois tal obra demonstra mais facilmente o amor de Deus derramado no coração do Seu povo, proporcionando grandes e gloriosos efeitos na propagação do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; pois esta obra aumenta as possibilidades dos que são ajudados, sendo incrédulos, de se converterem a Cristo; e sendo cristãos, renderem graças a Deus pela liberalidade dos nossos dons para com eles
 (2ª Co 9. 12-14).

Graça e Paz de Cristo! 

CRISTÃOS TEM BÊNÇÃOS PELAS OFERTAS E NÃO PELOS DÍZIMOS - 1



PARA QUE AS PROMESSAS DE BÊNÇÃOS DA PARTE DE DEUS, REFERENTES À CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA, SE REALIZEM EM NOSSAS VIDAS, DEVEMOS CONTRIBUIR IMPULSIONADOS PELO AMOR,
 NÃO PELO LEGALISMO.

EM SUMA: DEVEMOS AGIR PELO PROPÓSITO DO CORAÇÃO, NÃO PELA LEI DO DÍZIMO.


Neste capítulo, para que se manifeste ainda mais a importância de ofertar, passarei a abordar os seguintes temas:                                        
1º -   Promessas  de  Bênçãos.

2º -  O  Medo  da  Derrota.  

3º -  O  Objetivo  de  Contribuição.
4º -  A  Importância   da  Contribuição.


PROMESSAS  DE  BÊNÇÃOS

“Dai e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lc 6. 38).

A prática de ofertar para suprir qualquer necessidade enquadrada no plano de Deus, não é somente a lei do dever, mas é, principalmente, a lei da felicidade; pois além de solucionar os problemas para os quais buscamos solução, ainda recebemos as bênçãos de Deus, as quais o Senhor tem prometido àqueles que, com um coração puro e generoso, ofertam de maneira liberal.
Contribuir liberalmente proporciona resultados generosos.

Algumas pessoas chegam a dizer: “nunca contribuo porque nada tenho”, ao invés de dizer: “Nada tenho porque nunca contribuo”. O apóstolo Paulo ensina que: “o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (II Co 9. 6). Com base neste ensinamento, podemos acrescentar que: o que nada semeia, nada também ceifará.

O cristão cheio do Espírito Santo tem o coração dotado de caridade, é frutuoso, e na hora de contribuir sempre encontra um saldo no seu bolso. Para ele contribuir, não precisa estar debaixo de uma lei, mas diante das necessidades. E Deus, então, cumpre as Suas promessas sobre ele, derramando abundantes bênçãos.

Aliás, para que as promessas de bênçãos da parte de Deus, sobre contribuição financeira, se concretizem em nossas vidas, devemos contribuir motivados pelo amor, não pelo legalismo.

Abel alcançou graça e prosperou diante de Deus, agradando-O com suas ofertas voluntárias.

As diferenças de bênçãos entre Abel e Caim não se deram com base em dízimo, ou seja, por um ter dado menos quantidade e outro ter dado mais, mas sim pelas motivações de ambos. Com certeza não foi pela quantidade que a oferta de Caim não foi aceita diante de Deus, mas pela qualidade. Em resumo, por falta de amor a Deus.

Enquanto Abel procurava, entre o seu rebanho, o que era mais precioso para ofertar ao Senhor, Caim, certamente, reservava aquilo que para ele era de segunda qualidade (do que não interessava muito a ele), e por este motivo Deus não atentou para a sua oferta.

Isto quer dizer: Caim não foi correspondido em bênçãos; pois sabe-se que, ofertar do que é de segunda qualidade (do que temos), é reputado diante de Deus como prática do mal. Confira: Malaquias 1. 7-8, e Levítico 22. 20.

Porém, Abel, com o coração ardendo de amor a Deus e na intenção de Lhe oferecer algo valioso, separava uma oferta das primícias do seu rebanho (dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura, Gn 4. 4). E por este glorioso motivo, Deus atentou para Abel e para a sua oferta.

Observemos que, quando a Bíblia fala sobre a oferta de Caim, refere-se simplesmente a uma oferta (nada mais do que uma oferta), mas, quando fala sobre a oferta de Abel, refere-se à qualidade da oferta, dizendo que Abel levou dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Foi na qualidade da oferta que Abel expressou o seu amor a Deus.

Para Abel, com certeza, o gozo de oferecer algo a Deus era muito maior do que o de possuir o rebanho. Ele ofertava com tanto amor que, certamente, nem levava em conta que isso podia ser-lhe revertido em bênçãos; o seu grande objetivo era servir ao Senhor. Por este motivo ele oferecia o melhor.

Portanto, quando o amor é puro, sincero e verdadeiro, sempre é oferecido o melhor. Deus, ao contemplar a humanidade caída e caminhando para o abismo por não ter condição própria de salvação, e sabendo Ele que era necessário enviar alguém para a salvação do homem, procurou entre o Reino celestial (entre os Seus), o melhor para oferecer pela salvação humana.

E o melhor era Jesus, o Seu Filho. E foi Ele que Deus ofereceu pelo nosso resgate. Motivo este que, no Evangelho Segundo João 3.16, encontramos a gloriosa frase sobre a maior oferta do mundo, dizendo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3. 16).



Amados irmãos, embora sabendo que no cristianismo as ofertas têm efeitos diferentes das ofertas praticadas por Abel e Caim (pois as ofertas do cristão devem ser oferecidas à obra de Deus, e não oferecidas em sacrifícios a Deus), porém, diante desta abundante graça de Jesus e deste tão grande amor do nosso Deus, qual tem sido o nosso propósito para contribuir com a Sua obra? Ofertar da sobra?..., do mais inferior?..., ou das primícias das nossas rendas?...

Porém, isto fica à critério do sentimento de cada um, conforme está escrito: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9. 7).

Falando em PROMESSAS DE BÊNÇÃOS, vale lembrar que, existem muitas promessas de bênçãos para os cristãos, referentes a contribuição financeira realizada pela lei da liberdade e com propósito de coração, porém, nenhuma relacionada a dízimo.

Na Bíblia Sagrada não existe nenhuma promessa de benção para o cristão, referente a dízimo (a pagamento de dízimo, entrega de dízimo, devolução de dízimo; como queira).

O que acontece, é que muitos instrutores religiosos, por falta de conhecimento apropriado das Santas Escrituras, pegam as promessas de bênçãos que acompanham a contribuição espontânea do cristão, ou seja, as promessas referentes à contribuição realizada pela lei da liberdade (sem percentual máximo nem mínimo) e, por conta própria, atribuem a dízimo (convertem em dízimo), quando na verdade, a contribuição cristã nada tem a ver com dízimo.
Segundo as Sagradas Escrituras, não se deve associar dízimo à contribuição cristã.

É importante salientar que, todas as promessas de bênçãos encontradas na Bíblia Sagrada, referentes à Dízimo (a pagamento de dízimo, devolução de dízimo, como queira), foram feitas única e exclusivamente para povo do Antigo Testamento (fora da Graça de Cristo).

Porque todas as promessas de bênçãos, nesta área, direcionadas ao povo Cristão (ao povo que vive pela Graça de Cristo), são feitas com base nas contribuições espontâneas, ou seja, referentes às contribuições isentas de percentual prefixado por Lei 
(sem percentual máximo nem mínimo).

Porque, segundo a Bíblia Sagrada, o percentual de contribuição do cristão fica sujeito ao propósito do seu próprio coração; veja II Co 9. 7.

Portanto, cristãos, devemos contribuir pelo ensinamento do Espírito de vida, em Cristo Jesus, e não pelo ensinamento da ordenança da Lei.

Porque o Espírito de vida, em Cristo Jesus, ensina a contribuir livremente e por propósito de coração; enquanto a ordenança da Lei ensina a cumprir percentual

O CRISTÃO CRÊ NA OBRA COMPLETA DE CRISTO, O RELIGIOSO NÃO!



"Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; 
e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;
 o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados."                  
Isaías 53. 4,5

"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados." 
I Pe 2. 24



A justificativa de uma fé distorcida, 
tendo como base uma soberania mal compreendida, 
induzem alguns cristãos a afirmarem que o Senhor Deus 
é soberano para não curar as dores e as enfermidades 
do povo de Sua exclusiva propriedade.
Muitos baseiam-se no Livro de Jó
 para manter-se na ignorância da sombra da Lei,
 justificando-se de alguma forma sua incredulidade na cura divina.
Chegando ao ponto de se conformarem com as doenças físicas, 
emocionais e outras aflições; julgando-se alcançar com isto, 
uma pseudo santificação, por se compararem ao  justo Jó.


Outros alegam que Deus precisa de algum tipo de câncer, acidente, bala perdida e etc... 
para que seus servos deixem de existir neste mundo, 
desconhecendo totalmente que o Senhor Jesus tomou 
do diabo a chave da morte e do inferno; ou seja,
 basta que o espírito seja retirado do corpo humano,
 por ordem do Senhor, que a morte ocorrerá.

Todavia, o que o Senhor realmente quer de nós, 
é que tomemos posse não só da nossa salvação conquistada
 por Jesus na cruz, mas que também, 
nos apropriemos dos benefícios da cruz, 
por ter Deus  lançados sobre as feridas de Jesus 
todo o nosso sofrimento e não sobre Jó. 
Pois, o castigo (dores e enfermidades) que nos traz a paz, Jesus levou sobre Si
e pelas Suas pisaduras fomos sarados.
Portanto, a obra do Senhor na cruz foi completa para nos dar vida 
e vida com abundância, conforme profetizado por Isaías 
700 anos antes do Senhor Jesus consumar 
na cruz do Calvário uma tão grande salvação.




VIDA ABUNDANTE:


"Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, 
pedireis o que quiserdes, e vos serás feito."   
João 15. 7


Devemos entender que é preciso interagir com a Palavra, que é viva, 
fiel e verdadeira. 
Porém, para que a cura divina se realize em nós,
 se faz necessário que usemos do nosso livre arbítrio para nos 
arrependermos de alguns embaraços (pecados não confessados) 
e nos apropriemos com fé das promessas bíblicas dirigidas a nós cristãos; 
sem no entanto, duvidar em nossos corações, 
porque se assim o fizermos, 
estaremos incorrendo em pecado de incredulidade; 
pois o Senhor Deus é fiel e justo para cumprir a Sua palavra 
mediante obra redentora de Seu Filho,
 conforme a Luz do entendimento das 
Boas Novas do Evangelho de Cristo, 
que nos traz vida abundante neste mundo, 
e no vindouro, 
a Vida Eterna. 
 Amém

Graça e Paz de Cristo

quinta-feira, 11 de junho de 2015

COMO USAR O PODER SE DEUS E REPREENDER O DEVORADOR NO EVANGELHO



No cristianismo não se repreende o devorador com dízimo ou algum outro valor financeiro, mas sim pela justiça da fé no poder do nome de Jesus.
A Palavra de Deus nos ensina que, com o escudo da fé, poderemos apagar todos os dardos inflamados do maligno.

Observemos a grande diferença que existe entre o CRISTIANISMO e o povo da ANTIGA ALIANÇA (DA LEI), referente à posse do poder de Deus para repreensão do devorador e para toda realização de maravilhas:
         “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.19).
Neste versículo Jesus concede imunidade absoluta aos discípulos sobre a ação do devorador, e deixa claro que o devorador não tem poder sobre o cristão, mas sim o cristão sobre o devorador
O verdadeiro cristão, por ser dotado do poder de Deus, recebe automaticamente a proteção divina, tornando-se assim intocável pelo maligno. O apóstolo João conscientizou a Igreja sobre a imunidade do verdadeiro cristão, dizendo:
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18).
O povo da Antiga Aliança (da Lei), de modo geral, não recebia (por falta de condição espiritual) o poder para expulsar demônios, curar os enfermos e demais operações de maravilhas, como recebe o povo da Graça (o cristianismo).
Na época da dispensação da Lei, tal poder era concedido somente aos ungidos de Deus, os quais eram: profetas, reis e sacerdotes. Só esses tinham poder para realização de maravilhas.

Por esta razão observamos, na história da cura do leproso Naamã, registrada em 2 Reis 5.1-14, que sua serva (intermediária da cura) embora fazendo parte do povo de Deus, não pôde curá-lo, mas teve que indicar o profeta Elizeu (o ungido) que estava distante, dizendo:
“Conheço um que se meu senhor Naamã estivesse diante dele, seria restaurado da sua lepra”.

Enquanto, se isto acontecesse no tempo da Graça (no cristianismo), aquela serva, com as respectivas qualidades de fé, poderia mudar a sua versão e, ao invés de dizer:
“Conheço um profeta que pode curar”, poderia dizer:
 Conheço Um que me concedeu poderes, dizendo:
 “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios” (Mt 10.8); ela mesma poderia usar este poder e curá-lo.
Na Lei, o próprio Deus repreendia o devorador diretamente. Como o dízimo fazia parte da Lei, Deus prometia, mediante a guarda da Lei, repreender o devorador.
Em termos da posse do poder de Deus, existe grande diferença entre o povo da Antiga Aliança, e o povo da Nova Aliança.



Observemos que, para o povo dizimista (da Antiga Aliança), Deus diz:

“Eu repreenderei o devorador” (Ml 3.11), enquanto para o povo da Nova Aliança (da Graça), diz:
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.19).
 No próprio capítulo 3 de Malaquias, enquanto Deus diz ao povo DIZIMISTA:
“Eu repreenderei o devorador” (Ml 3.11), observemos que no mesmo capítulo, do versículo 1 ao 5, quando a profecia refere-se à salvação e à contribuição financeira do povo da “Nova Aliança” (do cristianismo).

 Deus muda a ordem de operação, dizendo que será uma testemunha contra o “devorador” cujo espírito está nos feiticeiros, nos que juram falsamente, nos que defraudam os jornaleiros, nos que pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro            (Ml 3.5).
Para o povo dizimista (que vivia segundo a lei), Deus repreendia o devorador, porém para o cristianismo, que segundo Malaquias 3.3 “traria ofertas em justiça”, Deus, por lhe conceder poder e autoridade para tal realização, disse: “Eu serei uma testemunha.” (Ml 3.5).
No cristianismo, Deus dá poder e autoridade para o Seu povo expulsar os demônios, curar os enfermos, e toda realização de maravilhas, e fica presenciando como testemunha.

Um dos reais exemplos disto encontra-se no Evangelho de Lucas 10.17-19, quando Jesus, tendo concedido poder e autoridade aos Seus discípulos para repreender os demônios, curar os enfermos, e toda realização de maravilhas, os enviou à Sua obra; porém voltando os discípulos, e relatando à Jesus os seus feitos em Seu nome, e inclusive a sujeição de satanás a eles, Jesus declarou-se como testemunha, dizendo:

“Eu via satanás, como raio, cair do céu” (Lc 10.17-18). Enquanto na Lei, só quem usava este poder eram os ungidos de Deus: profetas, reis e sacerdotes. Geralmente só estes recebiam a unção do poder do Espírito Santo de Deus.

Aliás, existem obreiros no cristianismo, querendo seguir esta linha; dizendo que só os pastores, bispos, anciãos, evangelistas, são os ungidos de Deus. Isto é, no mínimo, pobreza de sabedoria espiritual.
No cristianismo, todos, não só podem como devem receber o poder de Deus e a Unção do Espírito Santo.
A Unção do cristão é o recebimento do Espírito de Cristo. E isto se alcança pelo batismo da fé. Paulo, escrevendo aos gálatas, confirma: Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, já vos revestistes de Cristo.

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (Gl 3.27-28). E aos romanos ele deixa claro ao dizer:
“Aquele que não tem o Espírito de Cristo, este tal não é dele” (Rm 8.9). Isto significa que quem é dEle é Ungido; do contrário, não é dEle.
João, ao escrever sua Primeira Epístola, dirige palavras de conforto à Igreja de Deus, confirmando a sua Unção: “E vós tendes a Unção do Santo, e sabeis tudo” (1Jo 2.20).
Jesus declarou a generalidade do uso do Seu poder a todo e qualquer cristão, quando disse: “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: ergue-te e lança-te ao mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito” (Mc 11.23).
Quando Jesus diz: “Qualquer que disser”, a palavra “Qualquer”, exclui, neste caso, posição eclesiástica, mas qualifica pelo nível da fé.
A hierarquia eclesiástica é de muita importância na organização administrativa da igreja, pois cada obreiro é separado para exercer seu respectivo cargo por ter adquirido, diante da igreja, confiança de fé e experiência para a realização da obra de Deus.

Por esta razão, a Igreja é orientada a que, estando alguém doente, chame o obreiro para orar sobre ele (Tg 5.14).
Mas nem por isso o obreiro deve agir exaltadamente diante de Deus, e diante da Igreja, como se soubesse mais do que todos, nem como se achando o maior.
É importante esclarecer que Jesus nos declarou a igualdade quando advertiu: “Vós, porém, não quereis ser chamados Rabi, porque um só é o vosso mestre a saber, o Cristo, e todos vós sois irmão” (Mt 23.8).
No capítulo 16, versículos 17 a 18 do Evangelho de Marcos, a generalidade do poder dos cristãos mais uma vez fica clara quando Jesus determina o que pode ser realizado em Seu nome, e quem pode realizar, ao dizer:
“E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão nas serpentes, e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
Observe o leitor, que Jesus delega poderes a todos os cristãos, quando determina: “e estes sinais seguirão aos que crerem”. Aqui Jesus não especifica pastores, bispos, anciãos ou qualquer outro obreiro, tampouco posição social, condição financeira, mas deixa claro que é para aquele que crê.
O fator principal para que o cristão receba a Unção e tome posse do poder de Deus, não consiste em posição eclesiástica, condição financeira, mas sim no nível alcançado de fé e de sabedoria no Espírito Santo.
A Igreja deve considerar sua hierarquia, obedecer seus respectivos obreiros, porém, da mesma forma os obreiros devem respeitar seus limites diante da Igreja.
O apóstolo Pedro, na sua Primeira Epístola, faz uma recomendação pedindo aos obreiros que apascentem o rebanho de Deus, não como tendo domínio sobre a herança de Deus (I Pe 5.1-3).
Existem obreiros apascentando o rebanho de Deus como se fossem donos dele; já se ouviu a respeito de alguns obreiros que dizem que a Igreja deve seguir as suas ordens independentemente de estarem certas ou erradas.
Mas a verdadeira orientação espiritual é para que não aceitemos nenhuma imposição herética, para não cairmos na servidão da vontade de homens: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens” (I Co 7.23).
Quando os apóstolos foram interrogados e repreendidos pelo sumo sacerdote a respeito de não terem obedecido suas admoestações heréticas, os apóstolos lhe responderam, dizendo: 

“Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”
 (At 5.28-29).

GRAÇA E PAZ DE CRISTO
AO LEITOR!